Viram essa polêmica sobre cotas?
Servidor público após passar no concurso do Tribunal Superior do Trabalho (TST) pelo sistema de cotas para negros e também aprovado no concurso do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) como cotista, Bruno de Oliveira Félix, 29 anos, viu seu nome envolvido em uma polêmica, no certame mais recente de que participou.
Segundo colocado no concurso do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o cargo de analista judiciário, o servidor foi “reprovado” pela banca do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), que o considerou “branco, com nariz fino, lábios finos e de cabelo ondulado”.
A análise da comissão de heteroindentificação deu parecer de que Bruno é “não cotista” após análise. “Entendemos que o candidato não possui caracteres que o credenciam a concorrer às vagas reservadas às pessoas negras”, disse a banca no resultado. Ainda cabe recurso.
O grupo de cotistas é formado por autodeclarados pretos e pardos, além de indígenas. Mesmo após a autodeclaração, é necessário passar no procedimento de heteroidentificação, que confirma a condição de raça do candidato. Bruno foi aprovado nesse processo em outros dois certames, inclusive o que assumiu. A banca organizadora nas duas ocasiões era a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Ao Metrópoles Bruno ressaltou o desgaste emocional que tem sofrido e que esse resultado, que mesmo preliminar, é “gritante” à realidade”.
O Cebraspe informa que o resultado é provisório. Bruno esclarece que “nunca foi considerado branco, muito menos de cabelos ondulados”. Ressaltou ainda acreditar que as bancas de heteroidentificação devem existir para coibir fraudes, e não para eliminar as pessoas injustamente. “É normal uma pessoa ser considerada parda em dois outros concursos e em um ser considerada branca? Acredito que é preciso um alinhamento para acabar com esses tratamentos discrepantes”, ressaltou o aprovado no STJ, em segundo lugar, pelo sistema de cotas.
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📸 Imagem cedida ao Metrópoles
Servidor público após passar no concurso do Tribunal Superior do Trabalho (TST) pelo sistema de cotas para negros e também aprovado no concurso do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) como cotista, Bruno de Oliveira Félix, 29 anos, viu seu nome envolvido em uma polêmica, no certame mais recente de que participou.
Segundo colocado no concurso do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o cargo de analista judiciário, o servidor foi “reprovado” pela banca do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), que o considerou “branco, com nariz fino, lábios finos e de cabelo ondulado”.
A análise da comissão de heteroindentificação deu parecer de que Bruno é “não cotista” após análise. “Entendemos que o candidato não possui caracteres que o credenciam a concorrer às vagas reservadas às pessoas negras”, disse a banca no resultado. Ainda cabe recurso.
O grupo de cotistas é formado por autodeclarados pretos e pardos, além de indígenas. Mesmo após a autodeclaração, é necessário passar no procedimento de heteroidentificação, que confirma a condição de raça do candidato. Bruno foi aprovado nesse processo em outros dois certames, inclusive o que assumiu. A banca organizadora nas duas ocasiões era a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Ao Metrópoles Bruno ressaltou o desgaste emocional que tem sofrido e que esse resultado, que mesmo preliminar, é “gritante” à realidade”.
O Cebraspe informa que o resultado é provisório. Bruno esclarece que “nunca foi considerado branco, muito menos de cabelos ondulados”. Ressaltou ainda acreditar que as bancas de heteroidentificação devem existir para coibir fraudes, e não para eliminar as pessoas injustamente. “É normal uma pessoa ser considerada parda em dois outros concursos e em um ser considerada branca? Acredito que é preciso um alinhamento para acabar com esses tratamentos discrepantes”, ressaltou o aprovado no STJ, em segundo lugar, pelo sistema de cotas.
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